quarta-feira, 25 de julho de 2007

Crédito, por educação !


Hoje, acordei com um pouco de esperança em relação ao nosso país, mas só com um pouco! Acordei acreditando que se cada um dos mais de 180 milhões de Brasileiro que compõem a soma da população que integram o amplo território nacional, fizerem a sua pequena parte teremos em 50 anos um novo Brasil. Parte essa que em fração não corresponde a quase nada ou realmente a nada diante da realidade e necessidade.
Já cansei de ouvir em diversas campanhas que se fizermos a nossa parte teremos um mundo melhor, pois é, pensamento de marketeiro de primeiro mundo? Talvez! Americanizado? Também! Ouvia tudo isso e dizia não é possível que seja participante de um dos elos desta corrente, assim como mais de 99% indagam a mesma pergunta, e ironizam, não me acho pessimista, e até mesmo de oposição, mas sim como muito desmotivado pelos escândalos da realidade brasileira, onde a parte podre composta pelos três poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, lançam campanhas onde o único objetivo é o protocolo, metas, constituição ou coisa assim, não passando mais credibilidade a nova geração a qual é o foco principal para a solvência do ideal futuro.
Como disse, obtive a impressão de ver uma luz no fim do túnel, mas bem no fim mesmo, sou uma pessoa assim como todas com alguns princípios que acredito não funcionar em âmbitos gerais mas quem sabe ao meu redor pois com certeza é mais viável em relação ao número de pessoas envolvidas, confesso que tive decepções em alguns casos com resultados não positivos, mas a persistência às vezes é o segredo de sucesso. Uma coisa que venho observando já alguns anos vem me incomodando, mas procuro manter o controle para não criar inconvenientes discussões e atritos entre partes relacionadas, é a poluição visual, ou seja o acumulo de lixos jogados por toda a cidade, problema que não é mais questão ambiental, pois ta tão difícil a sobrevivência que se você toma um refrigerante em lata e joga na rua é difícil ficar mais de 10 minutos jogada, vem um catador de papel e à recolhe, não com o pensamento de reciclar, mas sim em reverter em dinheiro ou comida, fazendo assim minha parte resolvi disciplinar minha filha de seis aninhos, não bem disciplinar rigidamente a modos militar, mas apenas faze-la uma cidadã consciente, cobrava sempre que se alimentava e se desfazia das embalagens que envolve as balas, doces, sorvetes e refrigerantes, as vezes até me achava chato, não só eu mas também alguns que presenciava a tal cobrança ou educação! Até então observei que colhia resultados positivos em momentos que a comodidade de ter um lixo próximo ajudava, já era um começo mas me surpreendi, em um sábado a noite de junho passado em uma típica festa junina de escola infantil onde minha filha de seis anos iria apresentar uma dança junina, estávamos sentados a espera da programação enquanto as crianças se divertia em um espaço de mais ou menos 5000 metros quadrado com mais ou menos umas 1000 pessoas entre crianças e adulto, a pequena que comia um simples e pequeno pacote de pipoca sumia no meio da multidão, mas não se intimidou com a minha ausência “ já que no sexto sentido dela eu seria o agente fiscal ”, com a oportunidade de somar aos inúmeros papeis, copos etc. que preenchia o chão, driblou o povão, deu uma pausa na correria e levou até à mesa o importante saquinho de pipoca, minha irmã que dia desses jogou uma casca de banana no meio da rua ficou vermelha de vergonha, eu confesso fiquei surpreso com o poder da educação, a qual anda em extinção pouco trabalhada e sempre ignorada, são fatos como esse que nasce um pouco de esperança, acredite em você! Você com certeza faz a diferença.